
Confira a entrevista do deputado estadual eleito
Bruno Dauaire ao Jornal Terceira Via
Jornal: Bruno, a que você atribui ter sido o candidato mais
bem votado da região?
Bruno Dauaire: A muitos fatores, mas especialmente aos
eleitores que acreditaram na proposta de renovação na política. Claro que tive
uma militância fantástica, incansável, e todo o apoio da família Garotinho e
dos companheiros do PR. Fizemos uma campanha limpa, com propostas claras,
sobretudo passando ao eleitor a ideia de que é preciso enxergar a política de
forma diferente e fazê-la de forma diferente. As pessoas estão cansadas do
discurso igual. Pude sentir isso nas minhas caminhadas. Mas não propus a
continuidade de um projeto que não encanta mais os eleitores, nem vou atuar
assim no nosso mandato. Só tenho a agradecer a todos, tanto os que votaram em
mim quanto os que não votaram, mas que torceram muito por nossa vitória.
Jornal: Você acha que se ao invés de sua candidatura, o PR
nomeasse Wladimir Garotinho, ele também seria eleito com a significativa
quantidade de votos que você teve?
B.D: Wladimir foi uma pessoa importante na minha candidatura,
em todo o processo da campanha. É um amigo e companheiro. Wladimir consolidou
seu nome como liderança regional. Seu nome chegou a ser cogitado para ser
candidato à Alerj, mas a conjuntura política que se apresentou não tornou isso
possível e tive a honra de contar com o seu apoio. Ele, na condição de
liderança do PR, atuou em todas as frentes, inclusive na majoritária, sempre
pude contar com ele como um grande companheiro, em todos os meus momentos,
fáceis e difíceis. Certamente Wladimir teria um resultado eleitoral bastante
expressivo, vitorioso, caso fosse candidato. E tem uma grande carreira política
a trilhar ainda. Não tenho dúvida.
Jornal: Que leis você entende como sendo de fundamental
importância para São João da Barra, Campos e região que ainda não foram
criadas?
B.D: O problema no Estado do Rio não é diferente do cenário
nacional. Não faltam leis. É preciso tirá-las do papel. Muitas precisam de
ajustes. Foram criadas há tanto tempo que já não servem mais à conjuntura
sócio-econômica atual. Temos que desengavetá-las, adaptá-las e lutar para que
sejam colocadas em prática. Há leis, inclusive, sancionadas, mas que nunca se
tornaram ações concretas. Meus projetos estão ligados à necessidade de se
promover o desenvolvimento por igual da capital e do interior. Estamos
crescendo, mas ele tem que ser harmônico, sustentável e sem prejuízo às
vocações locais. E fazer acontecer de fato a integração dos setores da
segurança pública. Isso é também planejar desenvolvimento.
Jornal: Você foi um dos candidatos que mais investiu em redes
sociais. Como você acha que o whatsapp, o facebook e outras mídias
influenciaram na escolha do seu nome na campanha?
B.D: As redes sociais são um importante instrumento, cada vez
mais, não só de divulgação de propostas políticas, mas de consolidação de
marcas, de notícias, através de links compartilhados e, claro, de troca de
ideias. Para mim, as redes sociais, com destaque para o facebook, não
representaram só uma forma de divulgar os compromissos da candidatura e os
eventos da campanha. Foram também um espaço fundamental para saber o que quer o
eleitor, suas expectativas, suas frustrações com a política. Na minha campanha,
as redes sociais tiveram grande força. Em todas houve isso, mas talvez o fato
de eu ser mais jovem, de uma geração que já usava esse instrumento de forma
constante, a resposta foi ainda melhor.
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