A recepção inicial é fria. Na porta de casa, no Vale do Ipê, em
Belford Roxo, Wanderlea dos Santos Silva, de 41 anos, reluta em falar
sobre as cenas quentes que protagonizou no carnaval de Rio das Ostras ou
do vídeo que correu a internet esta semana. Aos poucos, mais solta, ela
revela: ‘Eu não transei’. Nas imagens acima, Wanderlea aproveita para
se defender das críticas que vem recebendo na internet.
- Estou pensando em processar o Youtube se eles não tirarem essas
imagens do ar. Eu já tenho um advogado, mas também posso procurar um
defensor público, não sei ainda. Essa situação toda me causou muita dor
de cabeça. Olhei os comentários do vídeo e até tinha bastante gente me
defendendo, mas outros falavam muita bobagem.
É isso mesmo. Wanderlea tem um companheiro, Johne Max Geraldo dos
Santos, de 38 anos (ou apenas Max). Os dois se relacionam há cerca de
dois meses, mas foi justamente logo após o flagrante com outro homem que
o casal passou a dividir o mesmo teto, dormindo lado a lado pelas
últimas duas semanas.
— Eu mesma contei pra ele sobre isso tudo assim que voltei de viagem,
antes de saber dessa coisa de vídeo — diz Wanderlea, que apenas ontem,
em uma lan house, assistiu às cenas em questão: — Não transei com o
rapaz. Acho que ele só disse na delegacia que fez para aparecer. A gente
se beijou, foi bom e faria de novo, mas quem pode dizer se eu estava
com o biquíni abaixado? Estão falando demais, e eu não devo nada a
ninguém.
Já Max, surpreendido ao chegar do trabalho e encontrar a amada dando
uma entrevista, parece realmente ter levado numa boa toda a situação. No
entanto, embora não tenha hesitado em perdoar Wanderlea, o funcionário
de uma transportadora preferiu não assistir ao vídeo. Afinal, o que os
olhos não veem, o coração não sente (ou sente menos).
— Tem que entender, né. Gosto muito dela. E se veio me contar por
conta própria, não tenho por que duvidar de nada. Eu confio — assegura.
Ontem, mais detalhes sobre a aventura em Rio das Ostras de Wanderlea,
que é mãe de um casal de gêmeos de 9 anos, vieram à tona. Ela e o rapaz
de 27 anos, auxiliar de serviços gerais na cidade do Norte Fluminense,
se conheceram horas antes de entrarem juntos no mar, na sexta-feira
anterior à folia. O mergulho caliente aconteceu depois de um bate-papo
animado e algumas cervejas
Na noite de ontem, no aconchego do lar, Wanderlea conseguiu até
brincar com o apelido que ameaça vingar: “Cicarelli de Rio das Ostras”.
— Se fosse com o Max, eu com certeza teria chegado aos finalmente — garante.
Max, sorrindo, apenas concorda com a cabeça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário