Deputados governistas e
da bancada do Rio de Janeiro, um dos estados mais afetados pelo projeto de
partilha dos recursos do petróleo, criticaram a aprovada na noite desta
terça (6). Autor de um requerimento rejeitado que pedia o adiamento da
votação, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) classificou como uma
“infantilidade” a aprovação do projeto. Ele defende que a presidente Dilma
Rousseff vete o texto aprovado pela Câmara.
"Foi uma
infantilidade das pessoas que acreditaram nesse projeto. Um projeto desses pode
inviabilizar dois estados [Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados
produtores]. O projeto aprovado é injusto e ilegal. Não vejo outra alternativa
para a presidente Dilma que não seja vetar”, disse.
O deputado Otávio Leite
(PSDB-RJ), afirmou que a Câmara foi movida pela “paixão” ao aprovar o relatório
que havia saído do Senado. Segundo ele, se transformada em lei pela presidente
Dilma, a proposta vai levar “à falência” parte dos municípios brasileiros. Ele
também defendeu que a presidente vete o projeto. O plenário aprovou por 286 á
124 a redistribuição dos royalties.
Nota enviada pela assessoria ao Jornal da Globo
O
governador Sergio Cabral por meio de nota informou que está tranqüilo, pois
confia no veto da Presidente Dilma, que assumiu compromisso com o Estado. Já o
presidente nacional do PMDB, partido de Cabral, Valter Raupp, acredita que
Dilma irá aprovar o projeto. E agora governador, vai chorar?
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