Prefeita Rosinha Garotinho fala sobre redistribuição dos royalties

Rosinha Garotinho concedeu coletiva a imprensa, na tarde desta terça-feira no Gabinete na sede da Prefeitura (Foto: Vagner Basílio)
“Eu espero que a presidente Dilma cumpra com a palavra dela e vete isso, mas também não se encerra ali, esse veto volta para o Congresso e pode ser aprovado ou não. Se for derrubado no Congresso, vai para o Supremo. Agora, enquanto tudo isso acontece eu vou continuar recebendo royalties ou não? Ainda não sei. Até o Supremo julgar tudo isso, vão interromper os royalties?”, disse Rosinha Garotinho, durante coletiva no gabinete da sede da Prefeitura de Campos.
INSTABILIDADE ADMINISTRATIVA“Isso criou uma instabilidade administrativa muito grande. Eu tenho obras licitadas, que eu ia iniciar agora e não posso porque nós não sabemos no que isso vai dar. Estou reunindo secretários que eu tinha marcado várias reuniões pra decidir coisas que eu não posso decidir. Está se criando uma instabilidade enorme, porque nós não sabemos ainda o que fazer. Eu já tinha o meu orçamento na Câmara aprovado para o ano que vem para os investimentos que eu ia fazer na cidade e que agora não sei como vão ficar.
Eu ia começar agora o “Projeto Águas na Comunidade”. Eu prometi, já está licitado, eu ia começar, mas segurei. Está licitado, eu posso fazer, mas tenho que ter o dinheiro. Eu tenho mais 4.500 casas pra fazer, agora vou ter que esperar. Eu tinha dinheiro pra fazer, agora eu não sei se tenho. Eu tenho a obra do Mercado Municipal que ia começar agora em janeiro. As empresas precisam se mobilizar, já está licitado. Eu também não sei. Eu tenho um monte de obra em andamento. Eu vou ter que desacelerar as obras? Não sei. É difícil porque ainda não se tem uma definição. Sabemos que perdemos. Mas vamos perder a partir de que mês?”
MOMENTO DE UNIÃO E ESPERANÇA"Não é a Prefeitura que quebra ou a prefeita Rosinha que perde. Perde a cidade, perde o Estado, perde o estado do Espírito Santo, vai ser uma lástima pra todos. Os empresários perdem, os meios de comunicação perdem. Todo mundo perde, porque a economia vai deixar de gerar o dinheiro na nossa cidade e pior, no nosso Estado, porque o Estado todo praticamente recebe royalties. O próprio governo do Estado perde. O governo do Espírito Santo. Isso tudo é um absurdo que estão fazendo. É inconstitucional e nós esperamos que a presidente Dilma vete. Se tombarem o veto da presidente isso vai para o Supremo e nós esperamos que o mesmo, que é o guardião da Constituição possa, de fato, fazer justiça com os estados produtores”.
Fonte: Ururau

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