Carla Machado sem sono


A palavra “desapropriação”, em São João da Barra, virou sinônimo de polêmica e coloca a prefeita do município, Carla Machado, sem sono, num “inferno astral”, tropeçando nas barras da Justiça, com riscos de vir a ser condenada, perder o mandato e ter os direitos políticos suspensos. Como agravante, há, ainda, a CPI das Estradas, cuja conclusão aponta para irregularidades em diversas obras, podendo render à prefeita condenação por crime de responsabilidade. No calcanhar de Carla estão os advogados Antônio Maurício Costa e Jamilton Damasceno, que entram esta semana com ação popular pedindo o afastamento da prefeita. Ela é acusada de superfaturamento na desapropriação (para a qual governo municipal teria desembolsado R$ 1,6 milhão) de dois alqueires (cujo valor legal seria R$ 300 mil), para a construção do Centro de Educação Tecnológica (Cefet), na sede do município.
  
Fraudes em SJB podem passar de R$ 14 milhões

Uma série de irregularidades, apuradas pela CPI das Estradas, em São João da Barra, caracterizam escândalo no governo de Carla Machado, que podem ter gerado prejuízos que atingem a mais de R$ 14 milhões aos cofres públicos do município. As investigações concluíram, por exemplo, que a prefeitura pagou por saibro, mas usou barro na recuperação das estradas. O presidente da CPI, Antônio Manoel Mariano (Zezinho Camarão), confirma o envio de cópias do relatório ao Ministério Público Estadual, Corregedoria Geral da União e Tribunal de Contas do Estado e que a prefeita pode vir a ser enquadrada em crime de responsabilidade.

Fonte: O Diário

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