Dilma Rousseff (PT)
No programa de governo da candidata, há propostas gerais para melhorar a qualidade do Sistema Único da Saúde (SUS), ampliando as Unidades Básicas de Saúde (UBA) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que presta assistência emergencial de baixa e média complexidade 24 horas. Elas atendem estão integradas ao SAMU, à rede básica e ao Programa Saúde da Família. Implantadas pelo governo Lula, as 500 UPAs construídas até agora atendem a população em áreas distantes dos hospitais do SUS.
Dilma também pretende reduzir as filas no atendimento e ampliar o número de farmácias populares - até ano passado havia no País 10.790 farmácias associadas.
Em relação ao aborto, a candidata defende a lei vigente e reforça a necessidade de que o governo cumpra a lei e faça o procedimento em estabelecimento de saúde pública nos casos já estabelecidos por lei, ou seja, quando não há outro meio de salvar a vida da gestante, em caso de anencefalia do bebê ou quando a gravidez é resultante de estupro. Também ressalta que o aborto não deve ser tratado como questão religiosa, mas sim de saúde pública.
Em relação à política nacional contra as drogas, Dilma defende uma maior mobilização no combate às drogas e coloca o crack como inimigo número um do país. A candidata é contra a liberalização das drogas e diz que pretende aumentar a repressão e fiscalização e tratamento dos dependentes químicos.
A candidata nega a criação de mais um imposto, a Contribuição Social para a Saúde (CSS), para financiar o setor, mas diz ser preciso encontrar uma forma de financiar a saúde, tendo em vista a perda da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que seria destinada à saúde.
José Serra (PSDB)
Uma das propostas centrais do candidato nessas eleições é a expansão dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), criado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo para desafogar a superlotação nas Santas Casas e Prontos Socorros. Os AMEs concentram equipes multidisciplinares de saúde, oferecendo tratamento rápido e especializado, que vai desde consultas com especialistas não disponíveis na rede básica de saúde até diagnósticos e exames avançados, como o da cintilografia - baseado em Medicina Nuclear, pesquisa a metástase (formação de tumor a partir de um antigo) nos ossos, coração, tireoide e rim.
Atualmente, os AMEs contam com 45 consultórios de atendimento, sendo que são realizadas por mês - segundo dados oficiais - 900 cirurgias e 8,5 mil consultas de diversas especialidades, como cardiologia e pediatria.
Para a ampliação do projeto, o candidato do PSDB está prometendo a criação de mais 154 AMEs em todo o país de modo a tornar o serviço disponível às populações do interior. Esse orçamento está previsto nos R$ 12 bilhões que o candidato do PSDB promete destinar à saúde em seus quatro anos de governo.
A criação das Redes de Reabilitação Zilda Arns, destinada aos portadores de necessidade especiais é outra proposta do candidato, assim como o programa Mãe Brasileira, ampliação do modelo Mãe Curitibana, programa criado pela Prefeitura de Curitiba e, depois, implantado por Serra na Prefeitura de São Paulo.
Segundo o governo de São Paulo, o Mãe Paulistana já atendeu mais de 1,8 milhões de mulheres e realizou 308 mil partos em três anos de existência. A criação do Mãe Brasileira pretende estimular as mulheres a realizarem pelo menos seis exames pré-natais no SUS. A gestante será assistida pelo médico e terá assegurado todos os exames, sabendo, desde o início da gravidez, em qual hospital vai dar à luz. Além disso, elas ganharão, seguindo o modelo de São Paulo, vale-transporte para comparecer aos exames, fora o enxoval para o bebê na maternidade.
Marina Silva (PV)
Marina Silva (PV)
A candidata do Partido Verde defende a humanização nas questões de saúde pública. Marina afirma que fará uma política preparada para atender novas demandas na área da saúde e promoção de ambientes saudáveis para os brasileiros. "É necessário uma mudança do sistema atual de saúde para um novo, que seja mais humano, personalizado, rápido e que ofereça respostas às necessidades de todos."
Marina Silva diz que será uma prioridade em seu governo disponibilizar investimentos em programas e projetos para promoção da saúde e prevenção de doenças, apoiada por planos articulados com outros setores, como educação e meio ambiente, para "atuar nas causas e ir além das consequências".
Em relação às políticas atuais do governo, a candidata do PV acredita que: "O SUS pode ser considerado a maior política pública em construção no Brasil, mas, apesar dos avanços, ainda é necessário superar problemas atuais, como, por exemplo, subfinanciamento na saúde, gestão ineficiente de recursos, precarização nos processos de trabalho das equipes do Programa de Saúde na Família, baixo investimento na formação de profissionais para a saúde e desigualdades regionais."
Para questões de maior polêmica social, a candidata se mostra favorável ao plebiscito. "A situação das drogas no país não pode continuar como está. Porém, descriminalizar, sem o acolhimento, o atendimento, o tratamento, também não é a solução. Então vamos buscar os meios conjuntamente. Essa é a minha posição e eu também advogo em favor de um plebiscito". A lógica da candidata é semelhante em relação ao aborto: "eu não faria um aborto e não advogo em favor dele, mas considero uma questão tão complexa e importante que deve ser decidida diretamente pela sociedade, por meio de um plebiscito. É papel do Estado oferecer informação e políticas sociais voltadas às mulheres para que elas não sofram sozinhas as consequências de uma gravidez indesejada."
Fonte: Minha vida
A candidata do Partido Verde defende a humanização nas questões de saúde pública. Marina afirma que fará uma política preparada para atender novas demandas na área da saúde e promoção de ambientes saudáveis para os brasileiros. "É necessário uma mudança do sistema atual de saúde para um novo, que seja mais humano, personalizado, rápido e que ofereça respostas às necessidades de todos."
Marina Silva diz que será uma prioridade em seu governo disponibilizar investimentos em programas e projetos para promoção da saúde e prevenção de doenças, apoiada por planos articulados com outros setores, como educação e meio ambiente, para "atuar nas causas e ir além das consequências".
Em relação às políticas atuais do governo, a candidata do PV acredita que: "O SUS pode ser considerado a maior política pública em construção no Brasil, mas, apesar dos avanços, ainda é necessário superar problemas atuais, como, por exemplo, subfinanciamento na saúde, gestão ineficiente de recursos, precarização nos processos de trabalho das equipes do Programa de Saúde na Família, baixo investimento na formação de profissionais para a saúde e desigualdades regionais."
Para questões de maior polêmica social, a candidata se mostra favorável ao plebiscito. "A situação das drogas no país não pode continuar como está. Porém, descriminalizar, sem o acolhimento, o atendimento, o tratamento, também não é a solução. Então vamos buscar os meios conjuntamente. Essa é a minha posição e eu também advogo em favor de um plebiscito". A lógica da candidata é semelhante em relação ao aborto: "eu não faria um aborto e não advogo em favor dele, mas considero uma questão tão complexa e importante que deve ser decidida diretamente pela sociedade, por meio de um plebiscito. É papel do Estado oferecer informação e políticas sociais voltadas às mulheres para que elas não sofram sozinhas as consequências de uma gravidez indesejada."
Fonte: Minha vida
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