Ditadura no Rio de Janeiro?





Infelizmente entramos num tenebroso túnel do tempo, onde as velhas e perversas práticas da ditadura estão de volta, agora, com o agravante de serem encobertas numa máscara de suposta legalidade, e com o aval de boa parte da mídia.

Em 1968, a ditadura militar perseguia seus adversários e aqueles que tinham coragem de levantar sua voz para defender o povo e lutar pela democracia. A imprensa era censurada e presos políticos assassinados nos porões dos órgãos repressão eram dados como suicidas nas páginas dos jornais.

Hoje, em 2010, o governador Sérgio Cabral manda a polícia investir contra trabalhadores, donas-de-casa, estudantes, pessoas do povo que apenas exercem o seu direito de protestar e defender Rosinha, eleita por eles e que hoje, conta com o apoio da maioria da população porque está promovendo uma revolução em Campos, combatendo a corrupção, fazendo obras, investindo e programas sociais e promovendo o desenvolvimento econômico.

Como podem ver na reprodução de O Globo (abaixo), o jovem que está sendo agredido por um policial militar, levando uma “gravata” (foto no alto) é o presidente da Juventude do PR, Thiago Ferrugem. Notem que na própria notícia do jornal, não tendo nada para acusá-lo, o texto diz que ele se desentendeu com policiais. Vocês não acham que é coincidência demais? A polícia investiu justamente contra o presidente da Juventude do PR. Todo mundo conhece ele em Campos, os policiais vão querer alegar que não sabiam? É claro, que obedeceram a ordens superiores para agirem com violência contra ele. É mais um ato de intimidação, de perseguição política.




Tantos anos depois, a mesma história. A polícia é usada para tentar calar a voz do povo. Opositores são perseguidos implacavelmente, utilizando-se os métodos mais nefastos, típicos das ditaduras. Conspira-se contra a liberdade e a democracia. As notícias informam exatamente o contrário do que acontece – como no caso do fechamento da BR -101, que eu mostro na nota abaixo, onde as Organizações Globo têm a coragem de dizer que o protesto era contra Rosinha. A grande diferença é que as redações hoje, não têm um militar-censor de plantão. A mídia se cala por conveniência, por omissão, por covardia.

Estes são os tempos que estamos vivendo no Rio de Janeiro. A sociedade precisa acordar!

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