Imagens comprovam que objetos foram atirados em galpão da Educação

Ururau

Rosinha concedeu entrevista coletiva em seu gabinete


Em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (05/02) na sede da Prefeitura de Campos, a Prefeita Rosinha Garotinho se pronunciou mais uma vez sobre o caso do incêndio na última segunda-feira (1º/02), no depósito de suprimentos da Secretaria Municipal de Educação de Campos (SMEC).

Na noite anterior, no Parque Eldorado, no lançamento do Projeto Bairro Legal, a Prefeita abordou a questão e declarou que as informações passadas pela Polícia Civil, eram de que se tratava de um incêndio criminoso, o que foi constatado com as imagens cedidas pela Prefeitura do sistema interno de monitoramento, que mostram dois objetos sendo jogados no interior do prédio.

Para a imprensa sem que imagens pudessem ser feitas, a Prefeita apresentou o vídeo que mostram claramente os objetos sendo jogados no galpão, e imediatamente o fogo se inicia.

Ao todo são oito câmeras e as demais estão sendo avaliadas pela Polícia Civil, que solicitou a empresa que tem um galpão que fica ao lado, Refrigerantes Coroa, que também possa ceder as imagens de seu sistema de monitoramento.

Nesta manhã, Rosinha garantiu que o início do ano letivo está mantido para o dia 1º de março e que a maior dificuldade no momento, é a busca pelo material didático que são caderno, papel, lápis e borracha que foram destruídos com o incêndio.

“Hoje a Joilza (Barreto) vai fazer um contato com o Estado e com o MEC para saber como vamos fazer com relação a esse material. Eu acredito que vamos poder contar com eles, mas se não for possível, vamos dar o nosso jeito caseiro e o início das aulas não será prorrogado. Felizmente o material que está sendo produzido por nós, alguns cadernos e o material de uniforme, não estavam no local pois ainda não haviam sido entregues”, declarou Rosinha.

Com relação ao prazo para o encerramento das investigações e a apresentação dos nomes dos responsáveis pelo suposto crime, caberá a Polícia Civil. “Não temo como falarmos em prazo, agora está nas mãos da Polícia”.

O material perdido está estimado em R$ 1 milhão e a Prefeita declarou que não estava no seguro.

Segundo Joilza Barreto, Secretária de Educação, informou que o município tem 60 mil matriculados.

“FOI UM ATO CRIMINOSO”
A declaração da Prefeita durante o lançamento do Projeto Bairro Legal, no Parque Eldorado, em Guarus, pegou todos de surpresa, até mesmo aos secretários, que esperavam para o assunto ser tratado apenas na coletiva desta sexta-feira.

“Foi um ato criminoso e isso foi dito pela Polícia (Civil). As câmeras mostram duas coisas caindo pouco antes de o incêndio começar. Uma em cima de onde estava o estoque de bombril e a outra onde estava grande quantidade de álcool. Até que ponto alguém é capaz de praticar um ato desse contra crianças e contra o povo? Não é contra mim. Mas quero aqui dizer que vamos estancar essa situação com a Polícia Civil que é quem vai dar conta do recado”, declarou Rosinha.

PREJUÍZO PODERIA TER SIDO MAIOR
Rosinha disse que está estimado em R$ 1 milhão o prejuízo com o material perdido com o fogo. Foram perdidos materiais didáticos como livros, cadernos, papel; todo o estoque de fraldas da Secretaria de Educação; material de limpeza, onde estava grande quantidade de álcool, o que colaborou para o resultado final de total destruição.

Mas a Prefeita garantiu que há um alento, já que os uniformes também deveriam estar no local, sendo que um acordo feito com a empresa responsável pela confecção, fez com que não tivesse sido entregue, o que ocorreria na última segunda-feira, sendo que como Rosinha foi à Brasília, a entrega não foi feita.

Boa parte do material didático, que corresponde ao enviado pelo Governo Federal, também não foi entregue, o que diminuiu pouco mais o prejuízo.

Houve ainda a garantia de que no dia 22 estarão sendo entregues os kit`s completos dos uniformes escolares que vão contar com camisa, shorts, calças, tênis, meias, além de uniformes de inverno e de educação física.

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